segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Lei determina registro de animais de estimação em Rondonópolis/MT

28 de Dezembro de 2012
Cães e gatos residentes em Rondonópolis, no Estado do Mato Grosso, deverão ser obrigatoriamente registrados junto ao Centro de Controle de Zoonoses – CCZ, departamento municipal responsável pelos animais domésticos que vivem na cidade. Os proprietários terão o prazo de 180 dias, a partir da data da publicação da lei 7.522, de 21 de dezembro de 2012, para fazerem o registro dos bichinhos de estimação. 
Os animais que nascerem a partir da adoção da lei municipal devem ser registrados no período de quatro a seis meses de idade.  Os donos desses bichos que deixarem de cumprir com a determinação nos prazos estabelecidos ficam sujeitos à intimação do setor de controle para que atendam a legislação num prazo de 30 dias.
 
Quem deixar de fazer o registro de cães e gatos no período previsto é penalizado com multa no valor de cinco unidades fiscais – Ufir’s por animal. Cada Ufir tem o valor de  R$ 2,2281. Para obter o registro é necessário comprovar a vacinação obrigatória e apresentar a documentação exigida junto ao departamento de controle ou estabelecimentos veterinários credenciados.
 
O Registro Geral do Animal – RGA vai ser apresentado numa carteira timbrada e numerada onde constará nome, sexo, raça, cor e idade do animal e nome e endereço do proprietário com telefone de contato, além de números do RG e CPF. A plaqueta de identificação com o número do RGA deve ser fixada na coleira do animal.
 
Quando ocorrer transferência do animal ou mudança de endereço deve ser feita a atualização dos dados cadastrais. Em caso de perda ou extravio da plaqueta de identificação ou da carteira do RGA, o proprietário deve solicitar a segunda via. A morte dos animais registrados também deve ser comunicada ao órgão competente.
 
Compete à prefeitura estabelecer os valores para o registro de cães e gatos em estabelecimentos veterinários. A lei municipal estabelece ainda a obrigação do proprietário de vacinar bichos de estimação e outras responsabilidades, como as formas corretas de conduzir e transportar os animais. O descumprimento das normas vai implicar em intimação e multas.
 
Normas da lei
 
Com a lei municipal, o departamento responsável pelo controle de zoonoses ganha autonomia para encaminhar à adoção por entidades protetoras aqueles animais apreendidos que deixarem de ser resgatados. Outra competência do CCZ, conforme define a lei, é a de firmar parcerias com universidades e clínicas veterinárias para executar o Programa Permanente de Controle Reprodutivo de Cães e Gatos.
 
A equipe do CCZ tem a missão de conscientizar a população com relação à guarda responsável de animais domésticos. Entre as ações definidas está a de munir as escolas públicas e privadas, postos de vacinação e estabelecimentos veterinários de material educativo, além de fazer ampla divulgação da lei que foi publicada na primeira página da edição 2.881 do Diário Oficial de Rondonópolis – Diorondon, versão on line disponível no endereço eletrônico www.rondonopolis.mt.gov.br.
 
Fonte: CORACY LIMA - Redação/Ascom - Prefeitura de Rondonópolis
Fotografia: Arquivo Notícia Animal
 

O bom, o mau e o feio - ética e estética


Quando Abraham Lincoln era presidente dos Estados Unidos, apresentaram-lhe um possível nome para compor o seu Gabinete. Recusou a proposta dizendo: "Eu não gosto da cara dele".

"Mas, sr. presidente, qual é a culpa do coitado por ter aquela cara?"
"Todo homem acima dos 40 anos é responsável pela cara que tem."
As propagandas eleitorais gratuitas sempre me fazem recordar esse episódio, que, se não é real, é bene trovato. É possível ver a ética pela estética? Não me refiro à estética da proporcionalidade do rosto, do bronzeado, do implante de cabelo, do silicone, da taxa de gordura; numa palavra, à estética da forma física. A questão é outra: as escolhas feitas ao longo da vida, as nossas decisões, transparecem no nosso rosto? Será que a história do Pinóquio tem um fundo de verdade? As minhas mentiras deixam marcas na minha cara?
Atualmente, entendemos por ética um conjunto de valores subjetivos, organizados na medida e na hierarquia que cada um julgue relevante para uma vida digna. Mas não haveria uma ética comum, com independência do que cada um pensa? Deve haver, pois não é razoável, por exemplo, que alguém considere que mentir seja ético. Será possível entender como atitudes éticas a covardia, a ingratidão e a arrogância?
A dignidade humana parece exigir sempre algumas qualidades morais, com independência das idiossincrasias ideológicas e culturais de cada um. Esse fato - que poderia parecer uma limitação para a nossa liberdade - é o que lhe confere sentido. As nossas escolhas são relevantes.
O episódio de Abraham Lincoln faz-nos refletir não apenas sobre a nossa ética, mas também sobre a nossa estética. O que é a beleza humana? Que a garota de Ipanema seja bela ninguém discute. Mas há também uma beleza que provém da dignidade, e não se trata apenas de uma "beleza espiritual", não sensível. A pessoa, pelas suas opções, torna-se de fato bonita. Dá gosto olhar para o seu rosto.
Seja qual for a idade, a prática de algum tipo de exercício físico sempre ajuda. Mas será que o ideal de beleza humana, especialmente na maturidade, não se apoia, sobretudo, nessa estética da dignidade? O que é um rosto bonito aos 50, aos 60 anos? São os cremes e as cirurgias que determinam? Ou são as atitudes e aquilo que os olhos expressam?
É comum ouvirmos reclamações sobre a falta de ética dos homens públicos ou da sociedade em geral. Talvez pudéssemos manifestar essa mesma indignação falando da feiura que, infelizmente, muitas vezes encontramos: rostos que poderiam expressar humanidade, mas são artificiais, não em razão das plásticas, mas pela falta de sinceridade de vida.
Exigir ética pode parecer mais fácil. Temos a impressão de que ela é um aspecto mais objetivo, mais mensurável. Já a beleza parece estar noutro âmbito. É sempre algo mais vital e exige do próprio observador a capacidade da contemplação.
Contemplar a ética pela face da estética exige um aprendizado. Não basta uma régua. Já não se trata de medir ou de enquadrar, mas de observar. Nesse sentido, a Lei da Ficha Limpa ajuda a ver, pois regula o foco. Já não vale o "rouba, mas faz". No entanto, é ainda insuficiente. Não basta não ser assassino ou ladrão. Queremos mais dos nossos representantes.
Esse aspecto também joga algumas luzes sobre o nosso conceito de ética. De uma forma ou de outra, a ética kantiana - configurada essencialmente por deveres - é uma ética de mínimos. Seria ético quem não infringisse as normas éticas, quem vivesse o código de ética da sua profissão. "Não matei nem roubei, logo, sou uma pessoa justa." Esse raciocínio está longe da percepção aristotélica da ética, que aponta para a perfeição do comportamento humano. Não basta abdicar do mal, é preciso ser bom de verdade.
Novamente, vemos aqui a relação entre ética e estética. A beleza também nunca é apenas uma ausência de defeitos: tem sempre algo positivo.
A sociedade capta essa relação ética e estética. Por exemplo, por que os ataques de um candidato ao seu concorrente podem ser um tiro no próprio pé, ainda que sejam verdadeiros? Porque atacar é deselegante, é feio; e pode ser facilmente percebido pelo eleitorado como antiético.
Vemos essa correlação não apenas nos políticos, mas também no Poder Judiciário. Com os magistrados temos a oportunidade de observar essa evolução - ou involução - ao longo do tempo. Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) são um exemplo evidente. A dignidade de cada um, que no âmbito judicial se manifesta primariamente por meio da sua independência, se traduz no rosto de cada um. Quem, ao final do processo do mensalão, sairá mais bonito e quem sairá mais feio? E não se trata de ficar bem ou ficar mal perante a opinião pública, mas de ser expressão viva de humanidade, de coerência, de justiça.
"Olhar-se no espelho" não é apenas uma metáfora para a análise da consciência. O próprio rosto já é em si mesmo manifestação da consciência.
Há quem possa concluir que - ao longo deste artigo - nos encaminhamos por caminhos não republicanos e que essas reflexões são inválidas para o âmbito público. Seja na esfera privada ou pública, sempre estamos analisando comportamentos humanos, complexos, irredutíveis ao seu aspecto quantitativo. E é preciso saber ver. O rigor jurídico é necessário, especialmente em temas de Direito Penal, mas um racionalismo excessivo pode ser contraproducente.
Tanto para as próximas eleições quanto para o caso do mensalão, ver com calma o rosto dos candidatos, dos juízes, dos réus pode ajudar. Afinal, estamos lidando com pessoas, não com números. E depois dos 40 somos nós que decidimos se seremos bonitos ou feios.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Jantar de 3 anos de namoro!!

Olá pessoal, tudo bem?

Segue mais uma postagem, mas essa é bem diferente e super romântica....kkkk....
Eu e meu namorado fizemos 3 anos de namoro no dia 05/10/12 e fiz um jantar super romântico, ele amou....kkkk...segue uma dica para a sua comemoração!!!
Bjs e até mais!!!

Mensagens que fiz e colei na parede!!





Ficou lindo né,meu amor amou e queria compartilhar com vocês!!

bjs e ótimo domingo!!!

MEUS TRABALHOS!!

Olá pessoal,

vou mostrar um pouco do que faço para vocês, espero que gostem.
Faço artesanatos com papel e scrapbook!!

bjos e obrigada!!!
Páginas de álbum de scrapbook


Caixa surpresa de scrapbook 


 

Cartão Estrela Scrapbook


 Cartão scrapbook que fiz para a minha cunhada com fotos 

 

 Caixa explosão
 

Bolas de natal


Espero que tenham gostado e logo logo vou mostrar mais,ok?

Abraços  e até mais!!